“Bohemian Rhapsody” do Queen foi lançada originalmente em 1975 e rapidamente se tornou um dos hinos do rock mais famosos do mundo. Só no Reino Unido, “Bohemian Rhapsody” é o terceiro single mais vendido de todos os tempos, depois de “Candle in the Wind” de Elton John.
O sucesso do Queen aconteceu apesar da suposição inicial da gravadora de que “Bohemian Rhapsody” seria um fracasso.
Os membros do Queen foram informados de que seu single era muito longo, muito complicado e algo que as estações de rádio nunca adicionariam às listas de reprodução. No entanto, eles fizeram. Foi também a primeira faixa que combinou elementos operísticos em sua composição.
“Hey Jude” dos Beatles; embora muito diferente no som, compartilha algumas semelhanças intrigantes com a obra-prima do Queen. Originalmente lançado em 1968, com um “Na na na” de encerramento durando 4 minutos dentro dos 7 minutos e 11 segundos da música, foi na época o single mais longo já lançado.
No entanto, as estações de rádio se contentaram com isso sem muitas discussões. Somente nos Estados Unidos, “Hey Jude” se tornou o quarto hit mais vendido dos Beatles, embora possa ser considerado o maior, comparando com os preços de outros de seus discos.
Tanto “Bohemian Rhapsody” quanto “Hey Jude” eram músicas sobre relacionamentos, embora, no caso deste último, seja ainda mais claro. Paul McCartney dedicou “Hey Jude” a Julian, então filho de cinco anos de Cynthia e John Lennon, quando o casal estava se separando após o caso de John Lennon com Yoko Ono.
“Bohemian Rhapsody” do Queen também era “sobre relacionamentos”, embora, quando perguntado sobre o significado da música, o próprio Freddie sempre permaneceu bastante reservado em fornecer respostas mais substanciais.
O que certamente se sabe é que a melodia o assombrava, talvez assim como sua sexualidade, desde o final dos anos 1960. Estava lá em sua mente e ele ocasionalmente tocava trechos de "Bohemian Rhapsody" no piano, um momento retratado na recente cinebiografia do Queen.
Qual o Piano Usado em Bohemian Rhapsody e Hey Jude?
Quando finalmente “Bohemian Rhapsody” foi gravada em um estúdio – Mercury supostamente usou o mesmo piano que McCartney usou para “Hey Jude” sete anos antes. Na verdade, o piano em questão serviu a uma série de artistas de primeira linha da época, incluindo David Bowie, Supertramp, Nilsson e os Rolling Stones.
Descrito como um piano de cauda Bechstein centenário, um pouco difícil de tocar, mas que produzia um som realmente genuíno e claro, o instrumento atraiu artistas famosos da época para virem aos Trident Studios, no distrito de Soho, em Londres, onde ficou desde meados -1960.
“A grande quantidade, qualidade e diversidade das músicas de sucesso nas quais o piano foi usado devem qualificá-lo como o instrumento mais histórico dos tempos modernos”, e seu valor hoje é estimado em pelo menos US$ 400.000, de acordo com o site LiveAuctioneers.
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