A equipe do artista publicou que ele está "sofrendo com a doença" desde seu show no Royal Albert Hall, em Londres, no dia 8 de maio.
"Ele foi informado por seus consultores médicos que, se retomarmos as viagens e os shows muito cedo, isso poderia atrasar substancialmente sua recuperação total, após intensa discussão interna", diz o comunicado.
Antes de ser contaminado pela Covid-19, Clapton já propagou notícias falsas e incorretas sobre a doença, as medidas de isolamento social e a vacinação, especialmente em relação à vacina feita pela AstraZeneca, a qual ele foi imunizado.
Músicas de Eric Clapton e a Covid-19
Eric Clapton chegou a gravar algumas músicas contra as medidas de isolamento impostas pelo governo britânico no auge da pandemia em 2020. As letras de "Born To Be Free" "As I Walked Out", "No More Lockdown" e "Stand and Deliver", composta em parceria com Van Morrison, geraram polêmicas e críticas.
Em entrevista à revista Variety, Clapton disse que a proibição de eventos ao vivo para evitar a propagação do vírus era "profundamente perturbadora". Descontente com as medidas de prevenção, ele afirmou que chegou a cogitar mudar de país durante a pandemia.
No entanto, o músico não quis se mudar para os Estados Unidos por ter sido tachado como um apoiador de Trump por seus posicionamentos. "A retórica lá é ainda pior porque estava tudo ligado ao Trump. Assim que comecei a falar qualquer coisa sobre o isolamento social aqui, minhas preocupações, fui rotulado como um apoiador de Trump nos Estados Unidos. Os comentários que recebi foram bastante pesados", afirmou Clapton.
Em janeiro deste ano, Clapton voltou a criticar as vacinas. Segundo ele, qualquer pessoa que tenha tomado a vacina contra Covid-19 é "vítima de hipnose de formação em massa".
De acordo com o tablóide Daily Mail, o cantor afirmou que existem mensagens subliminares escondidas na publicidade que levam as pessoas a receber os imunizantes.
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